A 7ª AGE da CGADB será realizada na sede da Assembleia de Deus do Belenzinho em São Paulo nos dias 24, 25 e 26 de janeiro de 2016. Leia aqui
Não seria nada demais, se o presidente da CGADB (Convenção Geral das Assembleias de Deus no Brasil) pastor José Wellington, não fosse também presidente da CONFRADESP e do Ministério do Belenzinho que sediará o evento.
Se a convocação da Assembleia fosse para tratar de qualquer outro assunto que não fosse eleição da mesa diretora, não tínhamos motivos pra questionar, mas, sabendo que o assunto eleição está em pauta, não temos como não desconfiar que a escolha do lugar foi proposital e estratégica. Ver mais
Na verdade, posso dizer que a política na CGADB anda nos mesmos moldes da política secular, em alguns casos até pior. Sei que os que defendem essa convocação na casa do reverendo Wellington, vai dizer que a convocação é legal, regulamentar e regimental.
Posso até concordar com os tais nesse aspecto, mas, nem tudo que é “legal” é moral, nesse particular, na minha visão, esse tipo de atitude é incoerente, anticristã e flerta com a imoralidade, não passando de má-fé.
Não vejo luz e nem sal nessa atitude da Diretoria, antes, o que vemos é uma manobra executada de forma até um tanto maliciosa para facilitar a presença da maioria de convencionais que residem nas terras paulistanas e que são pró-situação.
Na verdade, sei que muitos agem dessa forma crendo que estão agradando a Deus, que estão livrando a denominação de uma futura má gestão dos que concorrem em outras chapas.
No entanto, creio que se confiassem em Deus e agissem com honestidade, nenhum mal sobreviria sobre as Assembleias de Deus, nem com eles, e nem sem eles.
O que estão fazendo é matemática humana, estratégia de homens com intuito de se perdurarem no poder.
As vezes penso que Deus está longe dessas reuniões, que não participa desse conclave gospel que é despido de sinceridade e espiritualidade.
Robson Aguiar
Como já disse em meu post sobre a eleição na CGADB, se eu fosse o Pr. Samuel Câmara, que é o principal concorrente (na verdade, ele não se manifestou sobre a candidatura), deixava que houvesse um só candidato. E ia cuidar do meu roçado. O caminho da CGADB, como toda monocracia, é a autofagia.
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Nobre pastor Daladier, a sensação que tenho é que estamos órfãos de líderes. Quanto ao Samuel, não sei dizer o propósito dele quando saiu candidato, mas, na época era uma opção. Hoje, não temos um nome de peso para enfrentar o clã do Wellington.
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Caro amigo e pastor Robson Aguiar,
A Paz do Senhor.
Nos conhecemos pessoalmente, somos parceiros aqui na blogosfera, e sua conduta te sido exemplar. Quanto o caso em tela, tive a oportunidade de propositadamente averiguar, por isso cheguei às informações que jugo fidedignas, até que se prove o contrário.
Somente publiquei, porque faz jus a uma indagação geral, como disse lá no post.
Não tive a presunção de responder todas as perguntas sôbre esse “imbroglio”, até porque me julgo incompetente para tanto, as esclarece apenas o fato do porque não seja em outro lugar. Até creio que alguns gostariam, mas finda por se acomodar no desinteresse que é geral, aí…
Um grande abraço, meu amigo.
Saúde & Paz!
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Nobre reverendo Carlos Roberto, obrigado por sua atenção e participação. Compreendi perfeitamente qual foi a intenção do amigo em publicar seu texto, sei que o assunto é complicado, mas, não sei se me fiz compreender quando disse que outro Estado poderia ser palco do evento da CGADB que terá como principal tema a reforma do Estatuto no que diz respeito a eleições. Sabemos que o principal interessado é o então presidente José Wellington, logo, soa mal escolher sua própria casa para tratar de tão relevante assunto.
Como já foi publicado pelo site JM Notícias, o pastor Jônatas havia enviado Ofício solicitando protelação da AGE, e aparentemente foi ignorado, não é preciso ser profeta para saber o porquê ( Eu não tinha ciência do documento quando escrevi meu texto).
Bom seria, se líderes neutros assumissem a responsabilidade de trazer equilíbrio a essa disputa, se colocando como mediadores entre os concorrentes, mas, interesses particulares inviabilizam tal postura, pois assumir que não pertence a um dos lados, pode gerar repulsa dos dois grupos.
Não sei onde chegaremos e o que será do que sobrou de nossa denominação. Penso que deveríamos devolver aos Suecos a liderança da nossa igreja.
Grande abraço.
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